COMO CONHECI MEU MENTOR BILIONÁRIO

Tudo começou quando eu enfrentei uma profunda crise interior, acompanhada de insatisfação profissional. Eu já tinha recuperado minha saúde após os dois atentados contra a minha vida sofridos em 2014 e 2015,

estava casada e feliz, com uma carreira consolidada na área do comportamento humano – cheguei a ter dois consultórios no Brasil, um em Porto Alegre e outro em São Paulo, mas havia algo dentro de mim que me incomodava.

Eu gosto de estudar e acredito que parte da nossa saúde mental está relacionada aos estímulos qualitativos que empregamos. Aprendizado e melhorias pessoais são eternas. Inquietude me acompanha. Sou empreendedora nata, já tive negócios que faliram, trabalhei em outras áreas no decorrer da minha vida, acumulei experiências, me reinventei várias vezes, tenho um olhar treinado para oportunidades. Sendo assim, ampliei meu conhecimento e passei a estudar o comportamento de pessoas bem-sucedidas financeiramente, histórias reais de superação, mindset, mercado financeiro, entre outros.

Em paralelo a minha atividade de psicanalista e psicoterapeuta, em meio aos meus estudos e contato com outros profissionais, descobri um nicho de mercado e me tornei investidora de capital humano. Reuni toda minha expertise de empreendedorismo e saúde mental e passei a trabalhar cada vez mais com brasileiros no exterior, especificamente no oriente médio. Um salve para a internet e a tecnologia que nos permite ser globalizados e conectados! E sinceramente, gosto mais dos bastidores onde muita coisa de grande valor e impacto acontecem, do que da vitrine e dos holofotes.

Passei a chamar a atenção e ser observada sem saber. Eu continuava no meu ritmo 220 volts, lendo um livro atrás do outro, fazendo um curso emendado no outro, atendendo meus pacientes, me desenvolvendo como investidora, dormindo uma média de cinco horas por noite, e mais a vida pessoal (minha casa, meu marido e meu filho pet, um cachorro idoso). Até que um dia recebi um e-mail de uma head hunter alegando que precisava falar comigo o quanto antes sobre uma oportunidade.

A esta altura do campeonato eu já tinha superado minha crise interior, tinha cada vez mais clareza do caminho profissional que desejava, feliz desenvolvendo novas habilidades e minha curiosidade me remeteu a falar com ela. Resumidamente, tivemos um encontro online onde me explicou que representava um grande empresário do oriente médio que uma vez por ano abria seleção para o processo de mentoria diretamente com ele, e que eu tinha um perfil de uma forte candidata. Bem, meu queixo caiu.

Fiquei eufórica e insegura ao mesmo tempo. Acreditava no meu potencial, em toda minha dedicação até então, lei da atração, mas como sou humana também senti medo: de não ser boa o suficiente diante dos outros candidatos, de não passar na seleção, essas coisas. Porém, isso não me dominou. Agarrei o medo e levei junto. Enquanto assinava o termo de compromisso com diversas cláusulas, incluindo confidencialidade do processo, me questionei várias vezes o que tinham visto em mim. Meu marido teve um papel fundamental ao me dar todo incentivo, motivação, suporte emocional e validando minhas competências, o verdadeiro sentido de empoderamento.

Foram três etapas muito exaustivas e corridas. Eu já estava estudando para me tornar mentora profissional pela Global Mentoring Group, com certificação internacional, fundamentando o projeto Mulheres Milionárias (que vendi para uma investidora canadense), escrevendo o meu primeiro livro, logo, tempo se tornou algo precioso. Declarei férias para meus pacientes e clientes, mas, na verdade, não parei. Em seguida da última etapa do processo de seleção, fui comunicada que tinha sido aprovada. Meu queixo caiu de novo. Fui a única mulher e brasileira no time de aprendizes composto por doze pessoas. Assinei um novo contrato com tantas outras diversas cláusulas, permanecendo a confidencialidade sobre algumas informações. E sim, a minha mentoria com ele foi paga, o valor era de 100 dólares por mês. Um preço simbólico que nos coloca, psicologicamente, comprometidos com a atividade. A duração foi de sete meses e começou oficialmente em janeiro de 2019. Todos os encontros foram online, uma vez por semana individual e uma vez por mês com o grupo.

Moral da história: não existe sorte, e sim muito trabalho, dedicação e persistência; sua vida online (redes sociais, etc) fala muito sobre você; alguém pode estar te observando e isto pode se tornar uma grande oportunidade; não basta sonhar, é preciso agir constantemente; faça a sua parte e esteja disposto a pagar um preço por isso (sem férias, sem final de semana, sem vida social, noites curtas e mal dormidas); se você não pratica o autoconhecimento e não domina a sombra da sua personalidade, jamais sairá do lugar; certas chances só acontecem uma vez na vida, não se boicote; escute e valorize as pessoas que te motivam; aquilo que você foca se expande; se eu consegui você também consegue; nesta época, meus alunos da minha mentoria ganharam um bônus extra – observações do meu mentor; mulheres são tão capazes quanto os homens e há homens fazendo a sua parte junto ao empoderamento feminino; neste exato momento eu posso estar analisando o seu perfil e ter uma grande oportunidade sem que você saiba.

Essa é a minha história.

Grande abraço,

Cristina Cruz,
Mentora internacional. Change Maker. Expert em virar o jogo.

3 thoughts on “COMO CONHECI MEU MENTOR BILIONÁRIO”

  1. Pingback: REPROGRAME-SE | Cristina Cruz

  2. Pingback: 9 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER (URGENTE) SOBRE A SUA MENTE! | Cristina Cruz

  3. Pingback: O PERFIL COGNITIVO E COMPORTAMENTAL DA MÃE NARCISISTA | Cristina Cruz

Escreva aqui o seu comentário