Se você é daquelas pessoas que mal conhece alguém e já considera um amigo, ou também daquelas que abre a sua vida para todo mundo, vive decepcionado e frustrado, então este texto é para você.
Primeiramente quero agradecer a minha cliente Fafa pela sugestão deste assunto. Toda quarta-feira eu abro uma caixa de perguntas no meu instagram onde meus seguidores podem perguntar qualquer coisa. Fafa é uma brasileira maravilhosa que mora na França, é minha cliente há cinco anos e sugeriu na semana passada que eu falasse abertamente sobre uma estratégia específica que eu pratico e ensino para os meus clientes: a estratégia da Rainha.
A estratégia da Rainha (ou Rei) é incrível demais para ser abordada em stories de quinze segundos. E como nem todos os meus leitores possuem instagram, decidi escrever à respeito aqui no blog.
Bem, trata-se de uma metáfora muito poderosa que aprendi com um mentor e que super funciona. É de nossa responsabilidade protegermos nossa mente e também nossa vida, a questão é como. Gosto de exercícios práticos, úteis e aplicáveis. E aqui começa o show.
Sobre a estratégia da Rainha (ou Rei) para você blindar a sua mente e a sua vida
Basicamente trata-se de uma metáfora realista e executável. Preste bem atenção. Imagine agora que você é a Rainha Elizabeth da Inglaterra ou o Sheik Mohammed bin Rashid Al Maktoum (ninguém menos do que o dono de Dubai e um dos chefes de estado mais ricos do mundo). Agora imagine que a sua vida é área total do palácio, desde os muros, estacionamento, tudo, e a sua mente é o palácio propriamente dito. Você acha que qualquer pessoa tem acesso direto à Rainha, ao Sheik e aos seus palácios? Não, isso não acontece. Eles podem ter contato com quem quiser, pois são soberanos em suas próprias vidas. Decidem com quem, como e quando.
Assim deve ser com a sua mente e sua vida. Quando você não tem filtros considerando um qualquer como seu amigo, abrindo sua vida toda e cria expectativas, é o mesmo que permitir o acesso direto, sem passar pela segurança, guardas, etc. Nossos filtros mentais de clareza, autovalor e discernimento possuem a função dos guardas e seguranças.
Pessoas desconhecidas, após receberem permissão, podem circular em áreas restritas, como o estacionamento, a sala de visitas do palácio, por exemplo. Isto é, você compartilha amenidades, pede ajuda sobre algo em específico, troca alguns conhecimentos, se diverte, socializa sobre algumas questões da vida, tudo bem superficial.
Agora, quanto mais dentro do palácio (a sua mente), mais dentro da sua intimidade e do seu ser. Ora, você não conhece as pessoas, e sim as partes que elas mostram sobre si. E convenhamos, não seja ingênuo, de forma ou outra, pessoas usam máscaras sociais, isso faz parte do comportamento humano. No momento em que você permite que qualquer um adentre na sua privacidade, automaticamente se coloca em posição emocionalmente vulnerável. Você acaba por autorizar o acesso direto à Rainha (ou Rei).
Para se criar verdadeiras conexões – profundidade e vínculo – é necessário passar por estágios. Primeiro os seguranças, depois o estacionamento, depois a sala de visitas, e assim por diante. A cada estágio observe o comportamento das pessoas. Pois o ser humano é o que faz, e não o que diz, falar até papagaio fala. E mais, conforme for conhecendo, aprenda quem sim, quem não e quem nunca.
É assim que você blinda sua mente e a sua vida.
Este exercício faz parte da minha metodologia de trabalho, onde o utilizo através de situações reais da vida do meu cliente para treinar a sua mente para diversos aspectos. Se você precisa de ajuda para implementar esta estratégia e treinar sua mente, faça a sua aplicação para a minha mentoria aqui neste link: AplicaçãoParaMentoria.
Um beijo da Rainha.